Eclipse significa o desaparecimento aparente e temporário de um corpo celeste pela interposição de outro. A palavra vem do grego antigo ekleipsis (ἔκλειψις), “eu abandono” ou “eu deixo atrás”. O astro interceptado escurece, ou fica atrás, daí o designativo de origem grega, que se costuma reservar para os casos do Sol e da Lua, embora também ocorram eclipses entre outros astros, como os satélites de Júpiter ou mesmo entre estrelas distantes.
Mistério revelador
Para muitas pessoas os eclipses evocam mistério, mas para a Ciência eles servem justamente para desvendá-los. Os eclipses da Lua forneceram uma das primeiras evidências da forma da Terra e também foram utilizados no estudo da alta atmosfera terrestre.
O tamanho e a distância da Lua também foram revelados com admirável precisão, ainda antes de Cristo, através de cálculos simples a partir da observação de eclipses lunares.
Mas a principal contribuição científica dos eclipses solares sem dúvida está nos estudos da atmosfera solar, que se torna visível durante os poucos minutos da escuridão diurna propiciada por um eclipse total.
Esta seção é seu ponto de partida para o fascinante mundo dos eclipses do Sol e da Lua. Escolha, a seguir, qual desses fenômenos você quer conhecer primeiro. Aprenda a observar um eclipse solar com segurança, veja a história de alguns eclipses recentes e descubra como será o próximo.
Quando foi a última vez que aconteceu um eclipse na sua cidade? Quando acontecerá o próximo? Os eclipses deste ano – e de muitos outros, você encontra aqui.
Como nos contos de terror, um eclipse lunar só pode acontecer em noites de Lua Cheia. Mas se fosse apenas isso haveria eclipses todos os meses.
A cada ano ocorrem pelo menos dois eclipses. E se forem apenas dois, serão do Sol. Para isso é necessário que a Lua passe precisamente entre a Terra e o Sol.
+ Observando um eclipse solar
+ NASA Eclipse Web Site