Físicos solares do centro nacional de pesquisa atmosférica dos Estados Unidos (Lockheed Martin), do Instituto de Astrofísica da Universidade de Oslo e do Instituto de Física Solar da Academia de Ciências da Suécia analisaram as imagens em mais alta resolução já obtidas da superfície do Sol, a chamada fotosfera, e encontraram uma variedade surpreendente de estruturas.
As imagens foram tiradas próximas ao limbo, isto é, quando o disco solar encontra o espaço, o que ressalta ainda mais os padrões de células irregulares causados por variações de temperatura presentes na fotosfera. Essas células, ou grânulos solares, evidenciam o transporte de calor até a superfície por convecção.
Ainda mais importante, do ponto de vista da influência no clima terrestre, é o fato das novas imagens revelarem também as estruturas brilhantes que por séculos foram vistas apenas em baixa resolução.
As fáculas (do latim, pequenas tochas) são importantes porque possivelmente são responsáveis por um aumento na irradiação solar da ordem de 0,1 a 0,15% que ocorre durante os períodos de máxima atividade magnética. Cada grânulo solar tem aproximadamente o tamanho do Estado de Minas Gerais. |