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Astronomia no Zênite
Diário astronômico

Novidades do Espaço Exterior – Ano I – Nº 7

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 Ano I – Nº 7

X33 não vai mais substituir o ônibus espacial

 CNN – 2 de março de 2001

A NASA suspendeu os testes com o veículo X33, projetado para ser o sucessor de baixo custo do ônibus espacial. A agência havia contratado a Lockheed-Martin Corp, mas os custos do projeto já haviam ultrapassado 1,25 bilhões de dólares e, mesmo após cinco anos, um protótipo ainda fazia vôos de teste.

O lançamento de um ônibus espacial custa, em média, 20 mil dólares por quilo, mas ao voar sem a necessidade do pesado tanque de combustível e dos foguetes propulsores, o X33 teria um custo operacional inferior a um décimo desse valor. Críticos do projeto afirmaram que já esperavam pelo cancelamento, uma vez que o X33 era um veículo repleto de novas tecnologias, ainda não testadas.

A agência espacial americana ainda vai insistir num outro projeto, o X34. O menor veículo suborbital de testes, desenvolvido em parceria com a Orbital Sciences Corp.

Evidências de vida em rocha marciana não são conclusivas

 Space.com – 28 de fevereiro de 2001

Há milhares de anos, depois de vagar pelo espaço sem rumo, uma fragmento da superfície de Marte atingiu a Terra. Hoje, 17 anos após a sua descoberta, o meteorito ALH 84001 tornou-se a mais estudada rocha da ciência. Também conhecido como meteorito Allan Hills, a rocha teria evidências de vida no passado do Planeta Vermelho, finas estruturas chamadas cristais de magnetita, as quais não se conhece nenhuma fonte inorgânica capaz de produzi-la, e microfósseis de possíveis bactérias.

“Um argumento muito fraco”, segundo declarou Ralph Harvey, geologista da Case Western Reserve University, que faz parte da equipe original que encontrou o meteorito na Antártida em 1984, “a verdade é que ninguém sabe realmente com o que elas parecem (as estruturas)”. As discussões ainda devem continuar por um bom tempo.

Enquanto isso, outras rochas provenientes de Marte estão sendo (re)examinadas. Duas delas, chamadas Nakhla e Shergotty, mostram as mesmas evidências de microfósseis. Muitos pesquisadores afirmam que nenhuma prova conclusiva poderá ser obtida antes que naves robôs ou missões tripuladas estudem rochas in loco.