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Astronomia no Zênite
Diário astronômico

Novidades do Espaço Exterior – Ano II – Nº 53

Novidades do Espaço ExteriorAntena
 Ano II – Nº 53

Novos meteoritos de Marte

 CNN Brasil – 25 de janeiro de 2002

Dos novos exemplares de meteoritos descobertos recentemente, um chega a pesar cerca de 14 quilos e é o segundo maior fragmento já obtido de um meteorito marciano. A descoberta eleva para 24 o número de rochas conhecidas oriundas do Planeta Vermelho. Os franceses Bruno Fectay e Carine Bidaut são responsáveis por uma das descobertas mais recentes, o meteorito NWA 1068, encontrado no deserto do Saara.

A dupla de colecionadores amadores já recuperou inúmeras pedras de Marte. Eles contratam nômades para vasculhar o deserto por lembranças geológicas do espaço, que chegam a valer 3.000 dólares, o grama, em leilões. Acredita-se que os meteoritos de Marte tenham se desprendido do planeta após a colisão de um cometa ou asteroide. Após vagarem pelo espaço, provavelmente por séculos, colidiram com a Terra, também há algumas centenas de anos.

Estima-se que 20.000 meteoritos caem sobre a Terra todos os anos, mas pouquíssimos vêm de Marte. Os especialistas podem determinar quais meteoritos vieram de Marte estudando sua composição mineral, comparando resquícios de gases presos dentro das rochas com gases analisados na superfície de Marte pelas sondas Viking.

Satélite amador continua funcionando

 CNN International – 24 de janeiro de 2002

O “Protótipo de Satélite de Comunicações”, ou PCSat, é o 44º satélite amador posto em órbita, entre mais uma dúzia de satélites construídos por estudantes universitários ao redor do mundo. A um custo de apenas 50 mil dólares, incluindo o lançamento, ele foi projetado sem levar em conta com os rigores de espaço e sua vida útil seria de poucos meses, mas permanece funcionado em órbita da Terra desde o 29 de setembro do ano passado. Sua energia vem de duas dúzias de baterias tipo AA que são recarregadas por painéis solares.

Partes construídas para resistir os efeitos de radiação do Sol teriam sido muito caras, assim os estudantes usaram circuitos eletrônicos mais comuns. Exceto por uma falha em um dos painéis solares, danificado ao separar-se do foguete lançador, não houve qualquer problema. Quanto tempo o PCSat continuará em operação depende de quanta radiação solar bombardeia o satélite e quanto tempo as baterias, painéis solares e os milhares de transistores resistem aos severos efeitos do ambiente espacial.

Novo pico de atividade solar não tem precedentes

 BBC Brasil – 23 de janeiro de 2002

A atividade solar está aumentando novamente, com novas manchas pontuando a superfície do Sol. O segundo pico solar já começou. O fenômeno não chega a ser incomum, mas desta vez sua intensidade não tem precedentes. A atividade solar significa um show de luzes no céu para os habitantes de países distantes do equador – mas também traz algumas conseqüências não tão apreciadas.

Recentemente foi observada uma fantástica aurora em parte do território norte americano, mas houve pane no abastecimento de eletricidade e a comunicação via satélite foi parcialmente interrompida. No ciclo anterior também houve dois picos na atividade solar, um em meados de 1989 seguido por outro no começo de 1991.