Surfshark
Astronomia no Zênite
Diário astronômico

Novidades do Espaço Exterior – Ano I – Nº 4

Novidades do Espaço ExteriorAntena
 Ano I – Nº 4

Plutão: as cores de um mundo distante

 Near Earth Asteroid Rendezvous Mission – 9 de fevereiro de 2001

Pluto mapPlutão é o nono e último planeta do Sistema Solar… Embora ainda se discuta se de fato ele é um planeta. Talvez seja apenas mais um objeto trans-Netuniano.

Este é um dos assuntos mais controversos da Astronomia na atualidade. Com apenas 2.400 km de diâmetro, Plutão vaga pelo espaço 39 vezes mais longe do Sol que a Terra. Tão longe que de sua superfície o astro-rei é apenas uma estrela brilhante num céu sem cor. Plutão não está sozinho. Seu satélite Caronte tem 1.400 km de diâmetro (mais da metade de Plutão) e ambos giram em torno de um centro comum de gravidade.

Agora, um novo mapa acrescentou um pouco de cor a escura superfície deste mundo. Não se trata, porém, de cores reais. Eliot Young do Southwest Research Institute em Boulder, Colorado, junto ao colega Richard Binzell do Instituto de Tecnologia de Massachusetts e o estudante Keenan Crane elaboraram um mapa (foto) cujas cores ilustram diferentes características, elementos descriminadores que espera-se possam auxiliar desde a pesquisa da idade de certas áreas até as condições da formação da atmosfera de Plutão, esse enigmático trans-Netuniano.

A idade – mínima – do Universo

 Science@Nasa – 7 de fevereiro de 2001

Uma equipe de pesquisadores dos Estados Unidos, Europa e América do Sul pode ter encontrado o valor mínimo para a idade do Universo, questão que tem intrigado os astrônomos por séculos. De acordo com o artigo publicado na revista Nature o Universo tem pelo menos 12,5 bilhões de anos.

Em vez de medir a taxa de expansão do Universo através das estrelas de galáxias distantes, a equipe verificou as quantidades de Tório e Urânio numa estrela antiga, a CS31082-001, usando uma técnica chamada cosmocronometria. Segundo Roger Cayrel, do Observatório Paris-Meudon Observatory, na França, as idades das estrelas mais antigas da nossa própria galáxia são suficientes para indicar um valor mínimo.

O estudo já vem sendo considerado como um dos maiores avanços da cosmocronometria. A equipe espera encontrar mais exemplares de estrelas antigas, numa região chamada halo galáctico, logo que a nova geração de super telescópios começar a funcionar. Com novas descobertas, talvez encontremos o valor exato para a idade do Universo.