Surfshark
Astronomia no Zênite
Diário astronômico
Novidades do Espaço ExteriorAntena
 Ano III – Nº 137

Entrando para a “primeira divisão”

 Spaceflight Now – 3 de outubro de 2003

A China está prestes a se tornar a terceira nação do planeta capaz de enviar um ser humano para a órbita da Terra com recursos próprios, juntando-se assim ao seleto Clube dos Grandes, a “primeira divisão” da Astronáutica, formada pelos Estados Unidos e Rússia.

A cápsula Shenzhou 5 será lançada por um foguete Long March 2F até o dia 15 de outubro. Ela será tripulada por Wu Ze ou por Li Quinlong, astronautas chineses (ou taikonautas) que no final da década de 1990 treinaram Cidade das Estrelas, na Rússia.

Urano: 25 luas

 Space.com – 2 de outubro de 2003

Apenas alguns dias depois do anúncio da descoberta de duas luas de Urano, feita por astrônomos através do telescópio espacial Hubble, outra equipe de pesquisadores descobriu outro satélite ao redor deste planeta.

A mais recente descoberta foi feita no observatório de Mauna Kea, no Havaí, e eleva para 25 o número de luas de Urano. Separadamente, um 13º satélite foi encontrado ao redor do Netuno.

Júpiter ainda lidera o ranking com mais de 50 luas conhecidas. Saturno tem mais que 30. Os números estão crescendo rapidamente por causa dos avanços tecnológicos na área. Tantas novas luas ainda podem ser descobertas que alguns astrônomos já dizem que o significado da palavra “lua” deve ser revisto.

Sistema de propulsão da Smart 1 entra em operação

 Space.com – 1º de outubro de 2003

Engenheiros do centro de controle da Agência Espacial Européia (ESA), em Darmstadt, na Alemanha, realizaram testes com o motor de propulsão iônica da Smart 1, a primeira missão européia de exploração lunar.

O sistema se comportou ainda melhor que nos testes em terra e já foi acionado para levar a sonda em direção à Lua. Não tão poderosos quanto os motores de íons da ficção científica, o propulsor iônico da Smart 1 usa a eletricidade proveniente de painéis solares para obter um fluxo de gás xenônio.

O fluxo dá para a sonda um empurrão muito suave, mas contínuo, proporcionando uma aceleração constante com muito menos gasto de energia. Em vez de percorrer os 400.000 km que nos separam da Lua, a sonda ficará em uma órbita elíptica em torno da Terra, com um apogeu (ponto mais afastado da Terra) cada vez maior, até que, em dezembro de 2004, será capturada pelo campo gravitacional da Lua.

Além de demonstrar inovações tecnológicas como a propulsão solar-elétrica (certamente muito útil para futuras missões espaciais) a Smart 1 também irá procurar por sinais de gelo em crateras profundas e obter mais dados sobre a origem do nosso satélite natural e único objeto celeste já visitado por seres humanos.