Novidades do Espaço Exterior – Ano III – Nº 117
Ano III – Nº 117 |
A hélice e a tempestade
O telescópio espacial Hubble capturou uma pequena região da nebulosa da Ferradura (M17), a 5.500 anos-luz da Terra, na constelação de Sagitário, exibindo densas nuvens de hidrogênio numa formidável turbulência, como se fosse uma tempestade. O destaque dessa imagem são os belos padrões ondulantes de gás, iluminados por estrelas jovens próximas, fato que acentua o aspecto tridimensional da fotografia.
Mais recentemente, numa composição fotográfica junto a imagens obtidas também pelo Observatório Nacional de Kitt Peak, em Tucson, no Arizona, o Hubble obteve imagens de uma das nebulosas planetárias mais próximas da Terra, a Hélice (Helix), situada a 650 anos-luz, em Aquário.
A fotografia da nebulosa da Hélice mostrou uma estrutura de filamentos incrustada em anéis multicoloridos, formando um túnel de gases brilhantes com quase 30 trilhões de quilômetros de extensão (veja a foto).
Seu nome em um cometa
Para dar seu nome a um astro é preciso ter sito autor (ou co-autor) de sua descoberta. Mas para ter seu nome gravado em um CD que viajará em uma nave espacial até um cometa, penetrando pela primeira vez sob sua superfície, basta ir à página da missão Deep Impact (Impacto Profundo) da NASA. Pessoas de todo o mundo estão sendo convidadas a “escrever seu nome” num cometa e na história da exploração espacial até fevereiro de 2004.
Os nomes serão levados a bordo da espaçonave Deep Impact, a primeira missão projetada para alcançar e penetrar a superfície de um cometa. Os cientistas estão confiantes que um impacto no núcleo responderá perguntas básicas sobre a natureza desses viajantes celestiais.
A nave leva uma sonda chamada Impactor, que colidirá no dia 4 de julho de 2005 a aproximadamente 37.000 km/h com o cometa Tempel 1, produzindo uma cratera e ejetando material do interior do astro (sua órbita não será alterada por causa dessa colisão). O CD também leva nomes de diversos outros cometas e ficará permanentemente sob a superfície do Tempel 1, junto à sonda Impactor que ainda funcionará por 24 horas após a colisão.